O CASO DE JERRY
“Jerry fazia parte do grupo de apoio que eu liderava. Estava traindo a esposa, mas dizia o tempo todo que sentia muito e não queria mesmo ser adúltero. Queria sinceramente obedecer a Deus; porém, por mais que dissesse isso, seu comportamento não mudava. Queria acreditar que queria mudar sem se esforçar para isso.
Cansado de ouvir quanto ele queria ser diferente, sugeri que contasse a verdade a Deus e ao grupo. Que na verdade não queria mudar porque gostava de ter os seus casos, e seu real desejo era que Deus aceitasse suas regras e o deixasse em paz.
Jerry foi tomado de surpresa mas, aos poucos, começou a ver que isso era verdade. Por fim, foi sincero e contou sobre sua falta de amor a Deus, revelando que realmente queria agir a seu modo. A princípio, a confissão o assustou. Ele começou a abandonar a falsidade de acreditar ser um cristão preocupado com a pureza da alma. Mas se sentiu melhor com a sinceridade do que com todas as mentiras, e algo começou a acontecer.
Sob a proteção da graça, que permitiu que Jerry se visse como realmente era, ele começou a arrepender-se de seu estado. Começou a ver o vazio de seu coração. Quando assumiu quem realmente era, não gostou do que viu. Sentiu uma mágoa sincera, do tipo que leva ao arrependimento, e começou a mudar. Disse à amante que não a veria mais e renovou o compromisso com a esposa. Dessa vez, era para valer. Embora tivesse dito “sim” e agido conforme o “não” durante anos, por fim assumiu o seu “não” perante Deus, de modo direto e sincero. Somente assim a mudança aconteceu.”
Fonte: Dr. Henry Cloud e Dr. John Townsend – Livro “LIMITES”, Editora Vida, 3ª impressão, 2000
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