MARIDOS QUE ABANDONAM SUAS ESPOSAS
(Do livro Casamento, Divorcio e Novo Casamento)
Kenneth E. Hagin
CAPÍTULO 1
Meu pai abandonou a minha família quando eu tinha cinco anos de idade. Sei o que é crescer sem um pai. Vi a dor e a pressão colocada sobre uma mãe solteira tentando edificar a sua própria família. Minha própria mãe sofreu horrivelmente, a ponto de sofrer um colapso emocional e numerosas tentativas de suicídio.
Conheço as feridas que o divórcio pode infligir num jovem coração. Meu irmão e eu odiávamos tanto nosso pai pelo que ele fez, que até planejamos matá-lo quando tivéssemos idade suficiente. Posso seguramente entender porque Deus disse que Ele odeia o divórcio (Ml 2.14-16), porque vi e experimentei o sofrimento do coração e a devastação que ele causa.
Também escrevo como alguém que conhece a alegria de um casamento maravilhoso. Neste momento em que estou escrevendo este livro, estou casado por sessenta e dois anos. Tenho visto a benção de um casamento no qual o amor de Deus é regra. Nós temos enfrentado dificuldades na vida e no casamento, como qualquer outro casal, mas Deus tem cuidado de nós continuamente. Nunca procuramos por um caminho fácil fora do casamento. Temos sempre esperado por Deus para nos ajudar, e Ele tem nos ajudado.
Escrevi como um ministro do Evangelho, como alguém que é divinamente comissionado a guardar a Palavra de Deus como um supremo guia e autoridade em todas as coisas. Tenho visto a dor, a angústia, e a condenação que se tem colocado sobre as vítimas do divórcio. Especialmente as mulheres.
Por outro lado, vendo alguns casais que alegam serem cristãos, mas tratam a proposta de seus casamentos de uma forma que tanto faz.
O marido da minha única irmã a deixou. Agora eu já tinha falado com ele. Eu sabia, é claro, que ele estava saindo com outra mulher. Mas ele tinha uma família para cuidar. Depois ele deixou minha irmã por outra mulher.
Se você não quer ser um crente, se você não quer servir a Deus, ao menos faça uma mudança por causa das suas crianças, seus próprios filhos. Pense sobre os seus filhos pequenos. Vim de um lar esfacelado. Conheço a miséria. Sei o que aconteceu comigo. As pessoas por toda parte me cuspiam, insultavam, chutavam e batiam em mim. “Eu ficava furioso com todo mundo”.
Ele disse: “Sei que você está certo, mas não vou fazer nada sobre isto”.
Eu disse: “Doc, se você não pode ser um cristão, ao menos por causa dos seus filhos, mostre alguma decência e respeito. Ao menos seja um ser humano decente. Ao menos seja um homem”.
Ele pulou! Ele reagiu como se eu tivesse batido nele com um chicote. Então ele chorou e soluçou dizendo: “Sei que você está certo, mas vou ficar neste caminho. Quero ficar desta maneira. Deixe eu fazer o que EU quero”.
Então disse: “Fiz meu melhor. Fiz o que Deus me disse para fazer”.
Entre três e quatro horas da manhã, estava estendido no chão do auditório da igreja, orando por ele. O Espírito de Deus disse: “Levante-se daqui”. “Não ore mais por ele”. “Ele está unido a seus ídolos. Você nunca leu no Velho Testamento onde Eu finalmente disse; ‘deixe Efraim sozinho’? (Veja Oséias 4.17). Nunca mais enquanto você viver, ore por ele uma outra oração, porque ele está morrendo e vai para o inferno”.
Entendo que Doc, meu ex-cunhado morreu com tenra idade amaldiçoando Deus.
Agora minha irmã foi deixada com cinco crianças. Ela teve que trabalhar para ganhar a vida por eles. Ainda que Doc tivesse condições para ajudá-la, ele nunca pagou nada para cooperar no suporte dos seus próprios filhos.
Ajudei a eles em tudo que pude. Fiz muito por eles.
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